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Entrevista com Vladimir Safatle

agosto 15, 2016

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SUSAN SONTAG - CONTRA A INTERPRETAÇÃO

CONTRA A INTERPRETAÇÃO -Susan Sontag (1964) O conteúdo é um vislumbre, um encontro como um lampejo, É muito pequenino – um conteúdo muito pequenino, WILLEN DE KOONING, numa entrevista Somente as pessoas superficiais não julgam pelas aparên-cias, O mistério do mundo está no visível, não no invisível, OSCAR WILDE, numa carta No início, a arte foi provavelmente experimentada como encantamento, magia: a arte era um instrumento de ritual (ver, por exemplo, as pinturas rupestres de Lascaux, AItamira, Niaux, La Pasiega, etc.). A primeira teoria da arte, a dos filósofos gregos, propunha a arte como mimese, imitação da realidade. Foi neste momento que se colocou a questão peculiar do valor da arte, pois a teoria mimética, por seus próprios termos, desafia a arte a justificar a si mesma. Platão, que propôs a teoria, parece tê-lo feito com o objetivo de determinar que o valor da arte é dúbio. Como ele considerava as coisas materiais comuns objetos miméticos, imitações de formas ou...

JOAN BROWN

self portrait Surpreendí-me com a pintora americana Joan Brown (1938-1990) e estou postando algumas imagens para que vocês também a conheçam. As informações foram tiradas do http://joanbrownestate.org/online-gallery/artworks: "The following selection of images highlights Joan Brown’s extensive investigation of the Self. Through these works, which span the duration of her career, reoccurring imagery of the artist’s home, studio, and beloved city merge with her longtime interests in animals, art and religion of other cultures, her passion for travel, and her changing relationships. Over time, the lines between these interests began to blur, creating hybrid figures and scenes that cross between reality and the imagined, the mundane and the spiritual. Shifting concerns in paint handling, composition, and tonal contrasts are also evident throughout her oeuvre."

MODERNISMO COMO MODELO CULTURAL in "A QUERELA DO BRASIL" de CARLOS ZÍLIO

Em "A QUERELA DO BRASIL" de CARLOS ZÍLIO, sobre a relação da arte moderna com a questão do estilo, isto é, com a identidade em arte, o autor conclui: Pensando ter inaugurado um estilo brasileiro, o Modernismo se estabelece como modelo, entendendo o processo da arte brasileira, deste ponto em diante, como uma crescente positividade feita de aquisições constantes que se acumulariam. Daí o mal-estar da geração de 1922 e de 1930 quando, em 1945, começaram a surgir produções que fugiam inteiramente à sua lógica. Essas propostas demonstram que um processo cultural de afirmação de particularidades nacionais, bem como a própria realidade social do Brasil, possuíam uma complexidade maior do que se fazia supor nos tempos heróicos da Semana de Arte Moderna. Se atentarmos para tradições de arte como, por exemplo, a italiana, a francesa ou, mais recentemente, a norte-americana, veremos que elas denotam uma cultura com alto nível de estruturação, tendendo, inclusive, nos...

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